(Só pra constar que eu tenho plena certeza de que esse vai ser um das piores sinopses que vocês vão ler na vida, ok? Mas o livro é bem legal… eu juro!)
Carrie – publicado aqui no Brasil como Carrie, a estranha – foi o primeiro livro lançado pelo autor Stephen King em 1974. É considerado um dos livros mais banidos das escolas estadunidenses e foi adaptado para o cinema dois anos após seu lançamento, ou seja, em 1976, por Brian de Palma. Em 99 estreou a seqüência do primeiro filme, The Rage: Carrie 2, que com certeza não deve ser tão bom nem tão intenso quanto o primeiro.
Voltando para o livro… ele relata a história de Carietta “Carrie” White, uma adolescente de 16 anos que vive em Chamberlain no Maine. Sua mãe, Margareth White, é uma cristã religiosa fervorosa e possui uma personalidade vingativa, que fez com que Carrie fosse criada de forma ameaçadora e sob condenações da própria mãe.
O livro usa de documentos ficcionais – extratos de reportagens, entrevistas com especialistas e pessoas que conviveram com Carrie – no intuito de deixar a história mais crível.
A vida de Carrie não é das melhores. Como toda garota americana – e excluída -, Carrie não vai bem na escola, a Thomas Ewen High School. Ela se fechou sem seu próprio mundo devido a zombaria de seus colegas de classe.
A história dela tem seu estopim quando todas as garotas de sua sala, após uma aula de Educação Física, vão tomar banho. Carrie tem ali sua menarca, o que vem para desespero da menina que não soube o que é menstruação – já que sua mãe nunca conversou com ela a respeito disso. O fato dela não fazer a menor idéia do que seja ‘menstruação’ só torna Carrie motivo de mais chacota.
Lideradas por Chris Hargensen, típica garota rica e mimada, todas atiram tampões e absorventes na cara de Carrie. Quando a senhorita Desjardin, professora de ginástica, chega ao banheiro e percebe o acontecido, sua primeira reação é repreender Carrie por tamanha estupidez. Contudo, após se dar conta de que a menina não tem o menor entendimento sobre o assunto, se apieda de Carrie e a ajuda a se limpar, levando-a à diretora que a libera para que sua mãe pode cuidar dela.
Margareth White não demonstra a menor simpatia pelo fato e repreende a filha pelo seu encontro com a “mulher maldição”, devido à sua crença. A professora de ginástica continua furiosa com as garotas que zombaram de Carrie e quer que todas levem suspensão e que sejam barradas de iram a grande festa que vai acontecer na escola.
Aí, Carrie descobre que tem o poder da telecinese. Ela possui o dom desde seu nascimento, mas o controlou para que ele desaparecesse após sua infância. Carrie se lembra de alguns incidentes que podem ser considerados telecinéticos e os pratica em segredo, afim de obter total controle de seu poder.
Enquanto isso, Carrie é chamada por um dos garotos mais populares da escola a ir ao baile. Então, ela decide fazer sua própria roupa para a festa, um vestido vermelho de veludo. A mãe de Carrie ao ver a filha fazendo o vestido, a condena, chamando até mesmo a telecinese de bruxaria. No entanto, Carrie está cansada de dizerem a ela que tudo é pecado… tudo que ela quer é uma nova vida, e encara o baile da escola como um recomeço.
Chris Hargensen continua furiosa com Carrie e inventa seu próprio plano com o namorado para se vingar da menina. Os dois enchem dois baldes com sangue de porco e os deixam amarrados em uma corda logo acima do palco. O plano é: como Carrie está indo para a festa com o cara mais popular e atraente da escola – e futuro rei do baile – é provável que Carrie também seja coroada a rainha do baile.
Quando ambos sobem ao palco para serem coroados, Chris puxa a corda e o balde derrama todo o sangue nos dois. É o momento mais odioso em toda a vida de Carrie…
O plano de Chris funciona com êxito. Um dos baldes cai em cima da cabeça do rapaz que iria ser coroado rei, fazendo com que ele desmaie no palco. Todos que compareceram à festa riem da cara de Carrie, que sai do local em profundo estado de humilhação e fúria. Então, a garota se lembra da telecinese… primeiro, ela tranca todas as portas do local , depois vira uma grande mangueira de água para as garotas que tiraram sarro dela a vida toda. Carrie se lembra do equipamento elétrico do local e é olhando pela janela que ela provoca uma morte em série de todo o colégio Thomas Ewen High School.
Carrie, ao retornar para casa, confronta sua mãe que acaba acreditando que a filha está possuída e acha que a única maneira de salvá-la é matando-a. Margareth esfaqueia a filha no ombro com uma faca de cozinha e, assim, Carrie ainda banhada em puro ódio mata a sua mãe causando uma parada cardíaca através da telecinese.
Ao sair de casa completamente desnorteada, Carrie encontra Chris Hargensen e seu namorado fugindo no carro. A garota percebe o acontecido e quem foram os mentores da sua humilhação pública, então, ela faz com que o veículo perca o controle e causa um acidente, matando Chris e seu namorado.
Uma das amigas de Chris – e uma das que zombou dela no dia da aula de ginástica – segue Carrie e a encontra desmaiada no parque do estacionamento. Antes de morrer, Carrie se arrepende do que fez e acaba por perdoar a amiga de Chris.
(Ok, eu sei que nem todo mundo é fã de Stephen King… mas o cara é um gênio e merece ser lido! Recomendo deveras!)
Bises. :*
Naine.